Rob Ross é uma figura lendária da TV norte-americana. O cara apresentou um programa de 1983 a 1994 onde ele pintava quadros, simples assim.
A técnica pode ser de gosto duvidoso para entendidos e artistas, mas o tom de voz calmo e a destreza nas pinceladas faz dos vídeos uma aula de meditação artística.
Acima a primeira temporada completa de The Joy of Painting.
Coloque o vídeo em tela cheia. Mantenha uma distância de uns (20 cm da tela – isso depende do tamanho da tela, se for tablet ou celular tem que ser mais próximo) e feche um olho. Aperte o play e veja a magia acontecer.
Quem disse que não dá pra jogar no Twitter? Leon é um game de aventura interativo, daqueles com trocentos finais diferentes, mas muito bem feito. Levei um bom tempo para detonar.
15 anos depois, surge um novo capítulo na história do Techno Viking. Um dos memes mais antigos da internet que ganhou fama global em 2007. E que, desde então, se tornou um dos maiores mistérios da internet: quem é o Techno Viking?
Ninguém sabe. Matthias Fritsch, o autor do vídeo original do Techno Viking também quer saber. Desde 2009, Matthias está sendo processado pelo famoso (e ainda anônimo) viking sobre a alegação de que o vídeo original infringia seus direitos pessoais. Matthias perdeu a causa e foi obrigado a pagar. Como forma de levantar uma discussão sobre o tema, o diretor buscou verba no crowdfunding para filmar essa história.
O documentário conta a história do meme, desde as imagens originais, capturadas numa parada de rua em 2000 na Alemanha como projeto de vídeo-arte, até 2015, mostrando como o meme se propagou sem controle pela internet.
No filme rola uma discussão sobre o controle que uma pessoa tem sobre sua imagem, a apropriação coletiva e o conteúdo transformativo e se já não está na hora de reverter a lógica do público/privado para o comercial/não-comercial, uma vez que não dá para proibir que uma imagem da internet seja reproduzia e modificada infinitamente.
No final, Matthias faz uma apelo pessoal ao viking: entre em contato.
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Essa discussão lembra muito o que foi dito na série de documentários Everything is a Remix.
► Downwell (Windows e iOS)
O único pago da lista. Um dos melhores games de 2015. Um plataformer com cara de game antigo, rápido e viciante. Recomendo usar um joystick. Steam | Site oficial
► Boson X (Ian MacLarty – Windows, Linux e iOS, 9Mb)
Uma versão 3D do Canabalt, mas com 3 botões em vez de um. Saltos cronometrados, música boa e dificuldade hardcore. O mais difícil da leva. A versão paga traz mais fases e está a venda na loja da Steam. Download (versão gratuita) | Site Oficial
► Mighty Jill Off (Auntie Pixelante – Windows & Mac, 28Mb)
Outro plataformer, mas parece um game do MSX. Nele você é um masoquistazinho e o objetivo é simples: escalar uma torre para satisfazer a rainha do bondage dando saltos milimétricos. Rola uma fase bônus se você conseguir chegar ao topo em menos de 12 minutos. Download
Pra quem jogou ou joga eis aí as locações reais que serviram de inspiração para o game. Dá até vontade de conhecer ao vivo. Faltou filmar algumas tretas em Berezino.
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