Não é novidade que trabalhar com alguns quitutes por perto é bem legal. E melhor ainda se você não tiver que gastar nada por isso. Esse texto aqui meio que prova a teoria: junk food aumenta a produtividade.
E vale uma historinha. Numa empresa que trabalhei, logo que fui contratado, tinha bolacha, batata frita e até uma cerveja ocasional na cozinha, na faixa. Logo depois, cortaram as batatinhas. Algum tempo depois cortaram a cerveja. Aí sobraram bolachas. De vários tipos, modelos, cores e sabores. E à vontade. Para quem quisesse, a qualquer hora. Passados alguns anos, começaram a racionar as bolachas em alguns pacotes por período, em média 3 pacotes pela manhã e outros 3 pela tarde, para a tristeza de quase o triplo de funcionários.
Segundo comentários, era um custo desnecessário. Era preciso cortar gastos. Sei. Nem preciso dizer que essa tranformação resultou na queda da motivação. Acrescente isso ao fato de não mandarem pro conserto uma máquina de fliperama que imperava no nosso setor e uma mudança de uma casinha bonita e arejada para um predinho feio e sufocante. Conclusão? A motivação e a produtividade nítidamente caíram enquanto os donos economizavam alguns trocados com as bolachas. Uma pena. Mas foi justamente quando racionaram as bolachas que eu senti que era hora de abandonar o barco.
Hoje não tem bolachas onde trabalho, muito menos fliperama, mas sempre vou lembrar da época que eu tive um emprego que tinha bolachas, batatas e um fliperama.
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