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Muito boa essa animação de Wolfgang Matzl com recortes “vintage”.
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Valeu Leo!!!! (o Leo tem um Data Center cheio desses USBs)
Quero ser bombeiro! Quero ser cantora! Quero ser veterinária, mas meu maior desejo sempre foi…
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Chegou aos cinemas do 11º filme da franquia Star Trek e aí vai um pequeno review da nova aventura de Kirk, Spock e cia.
Vou pular a sinopse, as explicações sobre o universo Star Trek e ir direto ao ponto. Use o google aí.
O filme reponsável pelo update na saga conhecida desde os anos 60 tem direção do diretor-hypado-do-momento: o pretensioso J. J. Abrams. Mas acredito que poderia ser qualquer um na direção. Já que as novas versões para o cinema de antigos sucessos seguem quase sempre o mesmo padrão: muita ação, edição de videoclipe e humor sagaz. A diferença é que J. J. Abrams simplesmente ignora a inteligência do público em prol de conduzir sua montanha-russa de ações com muitas cenas totalmente dispensáveis e certos buracos imperdoáveis no roteiro: (spoiler adiante)tipo o Spock do futuro saber da base da Federação no planeta congelado e não usar a porra do rádio para avisar a Federação do perigo iminente… O que ele fazia lá? Churrasco? E onde ele descolou madeira se o planeta só tem neve? Ou a cena em que a Uhura não reporta que ouviu transmissões suspeitas para o Capitão da Enteprise rumando para uma armadilha certa.(/spoiler)
Esses são apenas dois de vários vacilos, menos graves, mas que insultam a inteligência de quem preza por alguma verossimilhança, mesmo em filmes de ficção científica. Das duas, uma. Ou alguém esqueceu de explicar pro Abrams que Star Trek não é Lost e que em 2 horas de filme não dá para fazer 300 flashbacks para tapar possíveis vacilos no roteiro… Ou a arrogância do diretor é tão grande que ele passa por cima da inteligência do público sem dar qualquer explicação, tipo um Godzilla destruindo Nova York. Eu ainda acho que diretor de seriado deveria só dirigir seriado.
Mas Abrams é um bom aluno, e aprendeu a fazer filmes para a geração-internet. E Star Trek não foge à regra. Ele segue fiel a fórmula atual do blockbuster-videoclipe que já estamos ficando acostumados a ver em X-Men, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, King Kong, Transformers, Star Wars (a nova trilogia), Homem-de-Ferro, Hulk, 007, Supeman, Batman, Velozes e Furiosos e tantos outros: muita informação, ação initerrupta, cortes rápidos e movimentos rápidos de câmera, “tiradas” espertas, humor dispensável e testosterona em alta. E todos parecem ser frutos do mesmo diretor. Então tanto faz… Sabe fazer filme de ação? Tá contratado. Não sabe? Hollywood ensina.
E o roteiro… é, o roteiro, nesse caso, é coadjuvante. É legal ver como os principais personagens da saga se conhecem e se encontram (tirando o caso do Scotty). É legal ver os personagens como cadetes na Terra. E a Terra como ponto de partida da Enterprise. Sentia falta disso nas séries e filmes. Mas ainda assim a história explora tudo isso superficialmente e em menos de 10 minutos já começa a pipocar Beastie Boys, iPhone da Nokia, testosterona, Budweiser, síndrome do fazendeiro espacial (Luke?), alienígenas a la Star Wars, viagens no tempo, planetas explodindo, planeta congelado, monstros gigantes (Cloverfield?), cenas a la Fantástica Fábrica de Chocolate/Jar Jar Binks, personagens das antigas, vulcanos extremamente emotivos e romulanos extremamente neuróticos, e, é claro, porrada. Porrada a la James Bond anos 2000 e um certo Kung Fu vulcano muito suspeito.
Mesmo com tanta informação e dezenas de furos no roteiro, Star Trek é um puta filme, de ação. E só. É tanta ação que você só para pra respirar quando o filme acaba. Gosto de saborear filmes, não engolir tudo duma vez, sem digerir. Mas ainda assim gostei do que vi. Gostei da nova roupagem apesar de achar várias falhas no roteiro. Gostei dos personagens, apesar de sempre achar o Kirk o mais bonachão dos bonachões. E gostei do ritmo, apesar de sentir falta de uma edição mais simples, que me deixe menos zonzo. Leve um anti-náusea por precaução.
Se o objetivo foi apresentar a geração internet ao universo Trekker, o filme pode funcionar perfeitamente e faturar alto nas bilheterias. Mas se você é fanzasso da série e gosta de bons roteiros, alerta vermelho, você pode se decepcionar, e muito. E se você já viu e virou fã, não se assuste, o universo Star Trek é grande demais para ser espremido em 2 horas de filme.
Agora é esperar pelo segundo flime, prometido para 2011. E se nele vai pintar algum vilão do mesmo naipe dos Klingons (da época que ainda eram inimigos), Borgs ou do Khan. Já fizeram um upgrade na saga. Agora é só fazer um upgrade no roteiro e outro na direção.
Pela ordem, os melhores filmes Star Trek:
1. Star Trek – A Ira de Khan
Traz o melhor vilão, Khaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan!
2. Star Trek – The Motion Picture
Star Trek ao ritmo de 2001. Boa história. Fanatismo em alta no retorno da série clássica aos cinemas.
3. Star Trek (2009)
Nova roupagem. Novos efeitos. Ação-motanha-russa.
4. Star Trek Ressurection
Jean-Luc Picard merecia filme melhor. Mas a história é boa.
5. Star Trek IV – A Volta Para Casa
Kirk e Spock na Terra dos anos 80, salvando o planeta e falando de ecologia.
6. Star Trek III – À Procura de Spock
Um bom episódio longo, de duas horas, da série clássica.
O resto dos filmes eu não comento.
E as melhores séries:
1. Star Trek – A Nova Geração
Não tem o Kirk, já ganha alguns pontos por isso, mas também não tem Spock, aí perde alguns… Mas Jean-Luc Picard, Data, os Borgs e o Holodeck trouzeram temas universais à tona.
2. Star Trek – Voyager
Uma nave da federação vai parar na PQP da galáxia, lá onde o vento faz a curva e a série mostra o retorno pra casa. Boa série. Falta variação nos roteiros. Mas se sustenta.
3. Star Trek – A série original
Gosto muito, mas coloquei em terceiro porque já ficou muito datada. E só a primeira temporada presta. A terceira é uma bosta… Mas Spock reina. E o Kirk, bem, o William Shatner cunhou o termo “canastrão”.
4. Deep Space Nine
Em vez de audaciosamente ir onde nenhum homem jamais foi, DS9 é uma estação espacial audaciosamente parada numa região perigosa do espaço, cheia de conflitos políticos e intrigas.. não sou muito fã de politicagem espacial, mas a série tem lá seus bons momentos.
5. Enterprise
Péssima tentativa de ambientar Star Trek antes de Kirk e Spock, nos primórdios da colonização espacial. Pesonagens fracos e roteiros fracos, fuja. Tem até Vulcana pagando de gostosa…
Curtinha scifi:
É impressão minha ou tem um exterminador vitaminado no trailer do Terminator 4 – Salvation (também conhecido como T4 CTRL+S)?. Robôs gigantes são legais, mas aí eu me pergunto: então porque mandaram o “pequeno” Arnold? Mandavam logo o transformer aí do trailer para 1984 e fim de papo, Skynet domina.
O trailer: aqui.
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