A FINA ARTE DA NAVEGAÇÃO ALEATÓRIA.

Bolachas, batatas e um fliperama

Não é novidade que trabalhar com alguns quitutes por perto é bem legal. E melhor ainda se você não tiver que gastar nada por isso. Esse texto aqui meio que prova a teoria: junk food aumenta a produtividade.

E vale uma historinha. Numa empresa que trabalhei, logo que fui contratado, tinha bolacha, batata frita e até uma cerveja ocasional na cozinha, na faixa. Logo depois, cortaram as batatinhas. Algum tempo depois cortaram a cerveja. Aí sobraram bolachas. De vários tipos, modelos, cores e sabores. E à vontade. Para quem quisesse, a qualquer hora. Passados alguns anos, começaram a racionar as bolachas em alguns pacotes por período, em média 3 pacotes pela manhã e outros 3 pela tarde, para a tristeza de quase o triplo de funcionários.

Segundo comentários, era um custo desnecessário. Era preciso cortar gastos. Sei. Nem preciso dizer que essa tranformação resultou na queda da motivação. Acrescente isso ao fato de não mandarem pro conserto uma máquina de fliperama que imperava no nosso setor e uma mudança de uma casinha bonita e arejada para um predinho feio e sufocante. Conclusão? A motivação e a produtividade nítidamente caíram enquanto os donos economizavam alguns trocados com as bolachas. Uma pena. Mas foi justamente quando racionaram as bolachas que eu senti que era hora de abandonar o barco.

Hoje não tem bolachas onde trabalho, muito menos fliperama, mas sempre vou lembrar da época que eu tive um emprego que tinha bolachas, batatas e um fliperama.

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Comentários

5 respostas para “Bolachas, batatas e um fliperama”

  1. Avatar de Ronnyxxx
    Ronnyxxx

    Ae, eu joguei nessa máquina de fliperama e bati muito em você! he he

  2. Avatar de Letícia
    Letícia

    Café. Café é imprescindível. Eu já trabalhei numa estatal que teve o café cortado por duas semanas. Imagina onde foi parar a já baixa produtividade.

  3. Avatar de Unknown
    Unknown

    “Hoje não tem bolachas onde trabalho, muito menos fliperama,(…)”
    Ah, mas tinha, viu? Bolachas e mais bolachas, pacotes de Bis de todos os sabores, à vontade. Verdade que só duravam um ou dois dias – a galera detonava as laricas assim que elas chegavam. Hoje só tem Veja, Cândida e papel higiênico no armário de guloseimas… E tinha também duas mesas de pebolim. :D

  4. Avatar de Whoknows
    Whoknows

    Eu trabalhei em uma grande empresa que não dava nada pros funcionários. Mas mesmo assim, a gente se reunia e abastecia o departamento de guloseimas dos mais diversos tipos: caseiras, tinha um bolo de cenoura que era fantástico, pães, manteiga, refris… enfim, era só ter vontade de beliscar que tinha alguma coisa lá. Isso quando a gente não fazia as festinhas temáticas.

  5. Avatar de eu
    eu

    onde trabalho já deixamos uma parte do armário somente para junkie. sem contar nas guloseimas que outros deptos trazem… depois que entrei lá engordei 3 kg!

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