Quer aproveitar que agora todo mundo fala de política e entender o retrato atual da “onda conservadora” que inundou o país? A Editora Boitempo tá oferecendo de graça o livro O Ódio Como Política. A Reinvenção da Direita no Brasil (parte da coleção Tinta Vermelha) para Kindle. Aqui.
O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. “Direitas”, “novas direitas”, “onda conservadora”, “fascismo”, “reacionarismo”, “neoconservadorismo” são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático. Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político.
—
E o ilustrador Daniel Araujo recomenda o Educação de Alma Brasileira, grátis, disponível aqui.
No Brasil, o conceito de uma educação como direito social concernente a todos foi legitimado apenas no século XX, com a Constituição Federal de 1988. Uma conquista ainda muito recente, fruto do trabalho e do ativismo incansável de educadores de todo o território nacional. Ser um educador em meio a crises políticas e econômicas constantes, em condições de elevada desigualdade social e de desvalorização profissional, exige um tipo de força, de resiliência pessoal e coletiva, que termina por compor a essência de uma educação nacional.
Nossos educadores se reúnem, formam redes que permitem a troca de experiências, o acolhimento e o estímulo para seguir em frente, driblando os diversos obstáculos e enfrentando corajosamente os desafios interpostos na caminhada.
Nesse sentido, as relações são de extrema importância, e o afeto, sempre tão presente, imprime uma qualidade para o movimento educativo.
A partir de uma mirada mais ampla para a educação, é com a gana de milhares de professores de tornar a educação um direito público de fato estabelece uma personalidade muito própria, que, de alguma forma, distingue a educação brasileira.
Pilar Lacerda, Diretora da Fundação SM
—
Se tiverem sugestões de livros grátis legais (tanto faz se é de direita ou esquerda), sugerira aí nos comentários. Vamos combater a desinformação e a formação de opinião baseadas em dados limitados e parciais.
Deixe um comentário