Poster Boy é um cara que remonta posters nos metrôs de Nova York, cortando e colando pedaços para montar outras paradas e enviar seu recado. E sempre com humor, um toque arte e uma certa atitude que não aparece por aqui. E pelo discurso, ele toca um foda-se pra fama, galerias e faz isso pela arte. Achei massa. A atitude, o discurso e a arte.
Sou fanzasso de graffiti e arte de rua em geral, mas tenho notado graffiti em propaganda, ensaio de revista, galeria de arte, matéria na tv e o escambau. E, em parte, isso é culpa do mainstream publicitário que adora renovar velhas mídias e reinventar modismos. Mas outra parcela de culpa vem do grafiteiro que faz lá sua arte só para aparecer na mídia. Sem generalizar, acho que tem muito “grafiteiro de galeria” que deveria usar a parede para algo mais inteligente do que simplesmente escrever seu nome para fazer portfolio. Nada contra, mas dá pra notar a diferença de um graffiti feito para “aparecer” do que um feito por quem realmente curte e ama o graffiti. Ultimamente acho que o graffiti de São Paulo tem mais tinta do que atitude.
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