Texto do Instituto Nina Rosa – projetos por amor à vida.
Abate Humanitário?
Para quem já assistiu ao documentário A Carne é Fraca (trailer, 1, 2, 3, 4, 5 e 6), deixamos claro que o abate “humanitário” é aquele mostrado no filme. Dizer que existe morte sem sofrimento em abatedouros é iludir. Inútil ficar discutindo a “melhor” forma de matar animais, ao invés de tomar a decisão correta de parar de matar. Não é mais tempo de paliativos. Nosso débito para com os animais é muito grande. Estamos sendo convidados a evoluir, mudar de paradigma.
Estamos falando de ANIMAIS, seres considerados sem valor intrínseco por uma sociedade ainda especista e antropocêntrica. Até quando vamos viver na ilusão, criando leis que pouco ou nada vão adiantar para os verdadeiros interessados, os animais? Coloque-se no lugar de um deles. Caso pudesse escolher, escolheria morrer de acordo com o abate humanitário, ou escolheria viver?
Está claro que matar é errado, sob todos os pontos de vista. Isso continua acontecendo por interesses exclusivamente comerciais de certos grupos, e por ignorância das pessoas mal-informadas.
Afinal, para quem se importa com os animais, o interesse é eliminar a matança ou estimulá-la colocando panos quentes? É dar um basta à violência ou mascarar a dor? É respeitar seu inalienável direito à vida, ou continuar matando? É encarar e divulgar a brutal realidade dos animais ou tentar anestesiar consciências…?
Os animais precisam urgentemente que paremos de comer seus cadáveres, e que nos dediquemos a sensibilizar outras pessoas sobre esse hábito desumano. O planeta Terra precisa urgentemente que parem de queimar suas florestas, que parem de desperdiçar sua água potável, que parem de macular sua energia e a de seus habitantes com práticas de assassinato em massa. E nós, humanos, precisamos urgentemente de saúde, em todos os níveis,
e de Paz.
“Há uma coisa mais forte que todos os exércitos do mundo,
e ela é uma idéia cuja hora chegou.”
Victor Hugo (1802-1885)
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