Eis um vapt-vupt de alguns filmes em cartaz:
A Marcha do Imperador
Não é documentário. Não é romance. Falta humor, tem músicas chatas e se você jantou antes de ir ao cinema, provavelmente dormirá. Tirando isso dá pra concluir que ser pinguim é muito difícil, que eles andam de pochete e que a antártida continua produzindo cenários impressionantes.
Broken Flowers
O ex-Don Juan Bill Murray sai a procura de um suposto filho perdido num filme pitoresco de Jim Jarmush. Não dá pra contar muito e vale o ingresso. Bom filme.
Soldado Anônimo
A guerra do Vietnã teve em Nascido para Matar um dos melhores retratos de uma guerra sob a visão de um correspondente de guerra. Esse aqui é quase a mesma coisa, só que trata da guerra do Golfo. E no filme estão todos os ingredientes de um bom filme de guerra: o treinamento duro, a lobotomia militar, as mulheres abandonadas, a loucura, a revolta, a desilusão, o herói, o valentão, o bandido, o sargento linha-dura e toda a perplexidade de um jovem soldado que vai parar do outro lado do mundo para defender o petróleo alheio.
Soy Cuba – O Mamute Siberiano
O, agora, tão falado Soy Cuba, filme russo/cubano dos anos 60 que dá ao mundo a visão romanceada da revolução cubana é o tema desse documentário brasileiro. Com roteiro fraco, poucas entrevistas e egocentrismo exagerado da parte do diretor/narrador o filme se arrasta para contar o trabalho duro que foram as filmagens da maior produção cinematográfica cubana, que por não ser bem aceito por cubanos e russos, logo foi esquecido. O documentário acrescenta pouco, nada que você não descubra lendo qualquer artigo sobre o original, mas foi por causa dele que Soy Cuba foi lançado em DVD.
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